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Novo Capítulo

Exército diz que obra do Aeroporto de Dourados só ficará pronta no final de junho

Valor da obra orçada em R$ 49 milhões, já está próximo de R$ 100 milhões, mas segunda maior cidade de Estado só deve receber novos voos no final de 2024.


Foto: Ilustração

A novela do Aeroporto de Dourados ganha um novo capítulo, mas nada romântico ou feliz para a população. A resposta ao email oficial do Canal de Notícias On-Line (CNOn) enviado à assessoria de imprensa do Comando Militar do Oeste (CMO) sobre as obras que estão sob responsabilidade do Exército Brasileiro (EB), não são nada animadoras.

Segundo o CMO, o prazo de conclusão da obra é 30 de junho deste ano. Se somarmos esse prazo ao período que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego (CINDACTA) precisam para os levantamentos necessários para homologar a nova pista, o Aeroporto Municipal de Dourados só deverá estar liberado para receber novos voos no final de 2024.

Em agosto do ano passado o CNOn questionou a demora e possíveis falhas de planejamento, mas o EB negou que houvesse qualquer erro na execução da obra. A nota dizia que não seria necessário mais recursos para solucionar o problema e que o prazo estava mantido. O contrato assinado em 19 de dezembro de 2017, seria entregue em dezembro de 2023. "O 9º Batalhão de Engenharia de Construção (9º BEC) já está mobilizado para reiniciar os trabalhos e solucionar os problemas ocorridos dentro do prazo previsto para conclusão, sem a necessidade de acréscimos de recursos, em função da economia gerada durante execução da obra". Mas a promessa não se cumpriu e além do atraso na obra foram necessários mais recursos.

A obra orçada inicialmente em R$ 49 milhões, saltou para R$ 88, 4 milhões e com o aporte de mais R$ 7,3 milhões hoje quase atinge a cifra de R$ 100 milhões, totalizado R$ 95,7 milhões.

O novo email confirma que a obra do aeroporto de Dourados não foi concluída na sua totalidade. Que o valor descentralizado foi de R$ 7.315.780,94 referente a diferença entre o antigo e o atual valor da obra, somado a uma revisão de projeto, que foi aprovado pela Secretaria de Aviação Civil.

O email oficial revela ainda que para reabertura do aeroporto, faltam trabalhos relativos à finalização horizontal e vertical da Pista de Pouso e Decolagem (PPD), o balizamento e sinalização horizontal da Taxiway A e do Pátio de Aeronaves antigo, que está sob responsabilidade de uma empresa contratada pelo Exército, ou seja, uma terceirizada.

Já quanto a autorização para a pista receber voos, falta a conclusão do processo de homologação da PPD (trâmites legais com a ANAC e CINDACTA) e que esse processo é de responsabilidade da Prefeitura de Dourados. "Assim, a aprovação da obra depende da conclusão do processo de homologação. Entretanto, o Exército prima pela qualidade dos serviços executados. Nesse contexto, foram contratados diversos testes para empresas especializadas, cujos resultados foram satisfatórios, estão dentro das normas técnicas previstas e garantem a qualidade da obra", ressalta o email oficial encaminhado pela assessoria do CMO.

CNOn

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